Apenas Humana.

Além de estar ansiosa para “fazer turnês, viajar para qualquer lugar e em qualquer lugar e abraçar todo mundo” em um mundo pós-COVID, Meg Donnelly tem estado muito, muito ocupada: filmagens, mesas de leitura, aulas de coreografia, audições (a franquia Z-O-M-B-I-E-S está retornando ao Disney Channel para um terceiro filme.) “Eu não trocaria isso por nada.” ela diz. “É só uma questão de fazer tudo funcionar, eu sempre organizo minha agenda porque eu gosto de estar ocupada. Eu gosto de trabalhar.” Quando perguntada sobre como a pandemia a afetou, ela diz que ela foi de “estar no controle de tudo” para “não saber o que iria acontecer”. Ela reconhece a música como sua fonte de bem-estar nesses tempos desafiadores. “Encontrar, escutar e fazer música, mesmo com amigos no Zoom, tem sido algo muito terapêutico.” diz Donnelly, que lançou seu álbum de estreia, Trust, em 2019.

Enquanto trás esses pensamentos para a superfície, Donnelly escreve sobre eles e fala consigo mesma. “Eu sei que parece loucura, mas falar comigo mesma me ajuda muito. Eu sou filha única, então sinto que é parte disso.” ela diz. “Eu tenho feito isso desde que era mais jovem. Você sabe, na sua cabeça, tudo parece ser um problema gigante, mesmo quando é um pensamento simples. Mas quando você escreve sobre isso e olha no papel, você pensa ‘Oh, eu posso trabalhar com isso.’ Você olha para trás, meses depois, e vê o quanto progrediu.”

Também é importante para ela construir relações e firmar parcerias com organizações sem fins lucrativos como a To The Moon And Back e a Children’s Health Fund, para ajudar crianças a se sentirem menos sozinhas. A maioria de suas atividades filantrópicas mudaram para o Zoom, mas ela também expandiu seus esforços para se conectar com aqueles que necessitam de suporte. “Eu estou tentando fazer coisas com saúde mental, também, especialmente com as crianças. Ser um adolescente é a parte mais confusa da sua vida. Então, ter que lidar com a saúde mental no topo de tudo isso, é muito. Sentir que está sozinho e que ninguém tem o mesmo cérebro que você é difícil. É algo que eu passei, então eu quero ter certeza de que as pessoas não se sintam sozinhas.” ela afirma. “É definitivamente assustador, porque é algo que poucas pessoas sabem, mas eu percebi que talvez se eu começar a falar sobre isso e começar parcerias com pessoas que estão fazendo coisas pela saúde mental, então talvez uma pessoa possa se sentir entendida. Isso faria o meu dia, porque quando eu era menor, isso era tudo o que eu queria.”

Como todos nós, ela tirou tempo para focar em si mesma, na jornada de entender o amor próprio e encontrar seu propósito. “Eu estive tentando ver o lado positivo em tudo isto e sinto como se tivesse mudado muito como pessoa. Eu realmente tive tempo de sentar comigo mesma e descobrir o que eu quero fazer. Antes, eu iria só sair com alguém, e me distrair de mim mesma.” Donnelly descreve. “A pandemia me forçou a ficar sozinha, e isso me fez realizar, ‘Woah, na verdade eu sou uma conhecida de mim mesma.’ Eu tirei tempo para trabalhar nos problemas e em qualquer coisa que eu estava batalhando. Eu sinto que eu sou um lugar melhor (de se viver) do que era antes.”

Tradução: Equipe Meg Donnelly Brasil